domingo, 22 de fevereiro de 2015

Dinâmica do Paraíso Terrestre



Dinâmica do Paraíso Terrestre


          
   
   Inspirado em Gênesis 3, 8 - 13 . 
Todos os dias, ao cair da tarde, Deus descia ao jardim para passear e estar com o homem. Certamente, como bom Pai, perguntava: - Então meu filho, como foi o seu dia hoje? Me conte... teve alguma dificuldade? Deu tudo certo?  O que você foi percebendo de bonito?     
         Mas, qual... um belo dia, ao ouvir os passos de Deus no jardim, mais do que depressa,  Adão e sua mulher correram se esconder...
         Adão, onde estás? - Perguntou Deus.
         E ele respondeu: “Ouvi teus passos no jardim; tive medo, porque estou nu, e me escondi”.
         -“E quem lhe disse que você estava nu? Por caso você comeu da árvore da qual eu lhe tinha proibido de comer”?

         - “A mulher que me deste por companheira deu-me o fruto e, eu comi”.
         - Disse o Senhor à mulher: “Por que fizeste isso”?
         - “A serpente me enganou e eu comi”.

         Caso o Senhor interrogasse a serpente, certamente ela diria: foi o esquilo, ou foi o macaco e assim por diante... cada qual iria apontando para o outro. A história milenar se repete... É difícil assumir a falha dos próprios atos; aponta-se, na maioria das vezes o dedo para o outro a fim de se justificar.

         Adão faz duas acusações: “ a mulher que Tu me deste... Logo os culpados são: Deus e a mulher.

         São poucas as pessoas que têm coragem de assumir a própria culpa. Adão ficou
encima do “muro”, tentando limpar a “própria barra”.
         No evangelho de Mt 5,37 , Jesus é muito claro: “Diga apenas “sim”, quando é “sim”; e “não”,  quando é “não”. O que disser além disso, vem do maligno”.

         Que o Senhor nos dê, cada dia, um coração reto, simples e transparente diante dele, diante dos irmãos e frente a nós mesmos. Ser transparente é viver sem máscaras  a autenticidade radical. É Colocar o centro da vida exatamente onde deve estar.

         Que o ser humano “ouse verdadeiramente” ser ele próprio, realizando o sonho que Deus teve ao criá-lo à “sua imagem e semelhança”. É no amor que somos, ou não, “parecidos” com Deus.

       Ir. Teresa Cristina Potrick, ISJ



quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Bom dia, Jesus

Bom dia, Jesus manso e humilde de coração!

Animada com suas palavras:

Venham a mim, vocês todos, que estão cansados de carregar peso e se sentem oprimidos sob ele, e eu lhes darei descanso”( Mt 11, 28) .

 Para que o meu dia seja realmente bom, preciso fazer-lhe um proposta: cada dia, pela manhã, empresta-me  o seu coração e fique com o meu... pois, necessita de uma profunda limpeza; vá deletando todos os seqüestradores do navegador, vírus e tudo mais que não é conforme o Projeto que você pensou a meu respeito. Para você nada é impossível. À noite faremos novamente a troca... Tenho certeza de que valeu a pena...  a troca foi muito boa!

Minha mochila está pesada... Veja só! Um coração duro, insensível á sua Palavra e  ao seu grande amor. Um coração  fraco, pobre, cheio de misérias e limitações; às vezes amarrado, fechado, ferido, quebrado, intolerante, egoísta, auto-suficiente, orgulhoso, bravo, pavio curto, com dificuldade de perdoar, incoerente, etc. etc.

“Eu vos darei um coração novo e porei em vós um espírito novo; tirarei do vosso peito o coração de pedra e vos darei um coração de carne” (Ez 36,26).

Aos poucos, Jesus, eu vou aprendendo o seu jeito de amar, de ser, de falar, suas atitudes, como acolher  e olhar as pessoas, com seus olhos para não ver senão o bem,
perdoar com a ternura e misericórdia de seu grande coração.

         “Jesus andava por todas as cidades e aldeias ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do Reino e curando toda espécie de doenças e enfermidades”
( Mt 9,35 ).

         Jesus  me coloco em sua presença, com todas as pessoas que necessitam de cura; quero matricular-me na sua escola, pois tenho muito a aprender com você, torna-me sensível aos teus apelos, e transforma-me num microfone apto e iluminado para viver e transmitir  sua Palavra  sendo presença de seu grande Amor para todos.

Ir. Teresa Cristina Potrick, ISJ




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