domingo, 13 de maio de 2012

Jonas e a pequena cabana

Preparar o “santuário interior”, o lugar de encontro com a Trindade Santa. Peça ao Espírito Santo que ilumine e conduza sua oração. Silencie sua mente e seu coração. Respire algumas vezes lentamente, acalme-se. Se quiser entre na cabana de Jonas para escutar o que o Senhor tem a lhe falar. Pedido da graça: - Que o Deus da vida me conceda a graça de perdoar e de acolher o perdão que me é oferecido. Composição de lugar: - Jonas sentado embaixo de uma mamoneira, na sua cabana, irado, criticando e questionando o procedimento de Deus em ralação ao povo de Nínive. Depois, mais irritado ainda ao ver morrer a plantinha que lhe fazia sombra. I – Texto: Jn 4, 1-11 – Antes fazer brevemente fazer memória dos três primeiros capítulos do livro de Jonas. • Foge da missão confiada por Deus... • Lançado ao mar é engolido por um grande peixe... • No ventre do peixe reflete e toma consciência de sua resistência, do seu agir. • É lançado na praia e põe-se a caminho da missão junto ao povo de Nínive. Ler atentamente o texto proposto deixando-se tocar por uma palavra ou frase que mais lhe falar ao coração, nela permanecendo enquanto tiver algo a saborear. II – A Pequena cabana: - Esta representa um processo de proteção. Ele deseja criar um ambiente que lhe seja propício, quer construir seu ninho na sombra e água fresca. Procura o seu próprio bem-estar. Jonas reza ao Senhor: “Se é assim, Senhor, tira minha vida, pois eu acho melhor morrer do que ficar vivo” (Jn 4, 3 ). O Senhor respondeu-lhe: “Está certo você ficar irritado desse jeito? Depois se irrita mais ainda com a morte da mamoneira... Jonas sabia que Deus é um Deus compassivo, clemente lento em cólera, cheio de amor, que volta atrás e perdoa. Quais as dificuldades que tenho em perdoar e acolher o perdão que me é oferecido? Peça Jesus que lhe ensine a dar o perdão à quem o prejudicou ou machucou, acreditando que nossa vocação é ser imagem e semelhança de Deus, que é amor e compaixão. III – Missão: Missão é um longo caminho para dentro do coração de Deus que toma conta completamente de nossa vida. É preciso sair de si para se tornar instrumento nas mãos de Deus. Missão é partir, caminhar.. (D. Helder). Jonas é para mi, para você, para nós todos, uma ocasião de nos interrogarmos sobre a nossa missão. Afinal de contas, quem sou eu? Para que e para quem vivo? Jonas não aceita o procedimento de Deus, se revolta, acha que é injusta sua atitude, e procura refugiar-se na cabana para não escutar mais a proposta de Deus e ver como vai ficar. O grande medo de Jonas é ser misericordioso como Deus é misericordioso; um deus que faz brilhar o seu sol sobre o ouro e sobre o lixo e que faz descer a chuva sobre os bons e sobre os maus. Nínive é o mundo inteiro tem necessidade de nossas mãos, tem necessidade de nossa inteligência, precisa do nosso coração para se tornar o “templo da divindade”. O livro de Jonas termina com uma pergunta para os leitores e leitoras de todos os tempos: • Tu tens pena da mamoneira, que não te custou trabalho... E eu, não terei pena de Nínive? • Qual é a sua, a nossa mamoneira? Converse com o Senhor... Escute o que ele tem a lhe dizer... O que espera de você... Acolha tudo em seu coração. Terminada a oração, reveja brevemente como se saiu nela, perguntando-se: • O que mais me tocou nesta oração? • Que sentimento predominou em mim? • Senti algum apelo, desejo, inspiração? • Tive alguma dificuldade ou resistência? Agradeça ao Senhor as iluminações e toques recebidos e percebidos durante esta sua experiência de oração, renove sua fidelidade a Jesus. Reze um Pai-Nosso ou outra oração que você goste; registre no seu caderno-vida aquilo que ficou mais forte em seu coração. Ir. Teresa Cristina Potrick,ISJ