quinta-feira, 18 de março de 2010

São José, homem de fé


Abraão foi chamado o “pai da fé” . Acreditou em Deus, quando Ele lhe diz que será o pai de uma grande nação. Mereceu este título permanecendo firme nesta Palavra de Deus, mesmo quando na velhice lhe nasce um filho e ainda o dia em que o Senhor Deus lhe pede o sacrifício de seu filho.

José também, a seu modo é “pai da fé”. Basta fazer memória da trajetória de sua vida. Ele acreditou não só na Palavra de Deus do Antigo Testamento, mas também na mensagem do Anjo, tão carregada de promessas, a Palavra encarnada que foi o Verbo nascido da Virgem Maria e a encontramos em todas as situações de sua vida até a sua morte. José é um nome bíblico e significa:

“Deus faça crescer”! Nada mais apropriado do que este nome para o nosso querido São José. Em toda sua vida, Deus sempre encontrou espaço para crescer.
José acredita na Palavra de Deus e se deixa conduzir pelo Senhor por misteriosos caminhos com uma fé dócil e silenciosa. José acolhe o Projeto de Deus para cuidar de Jesus e de Maria. José se mantém fiel à fé no meio das contradições. Sua fé foi realmente pura e despojada de todo o apoio natural.

Toda a riqueza incomparável de dons e de santidade de José, foram marcados como um tesouro selado com o sinal da Cruz, antes mesmo de Jesus ser crucificado. Os mistérios dolorosos de José o acompanham ao longo da vida, como na de Maria, precedidos pelos mistérios Gozosos.

José fica na sombra... Deus pede a José despojamento total de todos os favores concedidos. Deus quis que José consagrasse toda a sua vida para tornar possível a realização do Projeto do Pai: a Encarnação e toda a caminhada do Menino-Deus.

Ao retornar da visita à Isabel, Maria, nada comunica a José a respeito do grande mistério, embora estivesse persuadida de que José havia percebido que ela estava grávida.

“José, seu esposo, diz o Evangelho, foi um homem justo, não querendo difamá-la, resolveu repudiá-la secretamente” ( MT 1, 19). Estas palavras encerram umas das maiores angústias que um homem pode experimentar. A idéia de que outro foi o culpado e devia assumir a responsabilidade de uma ato tão medonho, revoltante para José e para Maria, lhe vem sem dúvida à mente, pois o Evangelho nos diz que ele não queria difamá-la. resolveu repudiá-la secretamente” ( MT 1, 19).

Que São José, padroeiro de nossa Mãe Igreja, abençoe, nosso Santo Padre o Papa, Bispos, Sacerdotes. Religiosos e Religiosas, Leigos e suas Famílias na caminhada de fé dentro do Projeto do Pai.

São José, acompanhai-nos!...

Do livro: La Sainte Trinité et Saint Joseph - P. François Charmot , SJ

Traduzido e reelaborado por: Ir. Teresa Cristina Potrick, ISJ