sábado, 17 de outubro de 2009

O fermento dos Fariseus


Comece a preparar o seu “lugar sagrado”... É o lugar do encontro íntimo e pessoal com Deus. Coloque-se diante do mistério de Deus. Pacifique o seu coração... Respire lenta e profundamente algumas vezes... Desligue-se de tudo quanto possa interferir neste seu encontro profundo com o Criador... Jesus recomenda: “ ...entre no seu quarto, feche a porta, e reze ao Pai ocultamente...” ( Mt, 6,6 ). Invoque o Espírito Santo para que Ele ilumine e conduza sua experiência de oração.

Graça a pedir: - Conhecimento interno de Jesus para aprender com Ele, a sabedoria de vivenciar as relações de amor, de justiça e misericórdia com os outros.

Texto: Lc 11, 37 – 41 ss
Faça uma leitura calma e atenta do texto, e se for necessário leia mais vezes deixando–se interpelar pelo Senhor naquela palavra ou versículo que mais mexeu com você. Tente imaginar a cena : Jesus e os fariseus.


a) “ O fariseu ficou admirado ao ver que Jesus não tivesse lavado as mãos antes da refeição”. “Vós, fariseus limpais o copo e o prato por fora, mas o vosso interior está cheio de roubos e maldades”.
A verdadeira liturgia que agrada a Deus, não é tanto realizar uma série de ritos de purificação, multiplicar orações; não basta ter “aparência de santidade”. É preciso ser coerente com o Projeto de Deus: viver o amor, a justiça, o perdão, a verdade, a solidariedade, a misericórdia para com todos.
Os fariseus e “mestres da lei” eram verdadeiros “detetives”... Se detinham em “coisinhas” que, no máximo se referiam à higiene pessoal; colocavam pesados fardos nos ombros do outros.
Jesus declara puras todas as coisas e mostra o verdadeiro itinerário da impureza: ela nasce dentro de cada pessoa, do seu coração e se manifesta fora em atos maus, provando que quem faz o mal é a primeira vítima desse mal aninhado em seu coração.

b) “Tomai cuidado com o fermento dos fariseus, que é hipocrisia”.
O fermento uma vez colocado na massa, vai atuando de forma imperceptível, levedando toda a massa; assim age também o fermento da hipocrisia, vai levedando toda a pessoa, toda a comunidade, todo o ambiente. Ter conhecimento apenas, não basta; sabiam a lei de cor e na verdade, usavam uma espécie maquiagem, uma máscara para encobrir a hipocrisia e a maldade que traziam por dentro, secretas, bem ocultas em seu coração.
Jesus censurou duramente tais atitudes:
v Raça de víboras ...
v Ai de vós fariseus hipócritas ...
v “Sepulcros caiados”... Isto é, pintados de branco, bonitos por fora e por dentro, cheios de rapina e podridão...
v Aí de vós “mestres da Lei” ...

c) Diante do procedimento de Jesus, pode-se fazer uma avaliação, uma releitura da própria vida...
· Será que as atitudes dos fariseus e dos mestres da lei têm alguma coisa a ver comigo?
· O que diria Jesus hoje, para mim?


“Vai e desce à casa do oleiro, e lá te farei ouvir minha palavra”. Jr 18, 2
Descer à casa do oleiro é percorrer um longo caminho para dentro do coração de Deus e aí, no silêncio, na oração, na intimidade, os olhos vão se abrindo para o dinamismo da misericórdia do Coração do Pai, alargando assim, os mesquinhos e estreitos horizontes humanos.
· O que mais me tocou nesta oração?
· Que sentimento predominou em mim?
· Senti algum apelo, desejo, inspiração?
· Tive alguma dificuldade ou resistência?


,Agradeça ao Senhor as iluminações e toques recebidos e percebidos durante esta sua experiência de oração. Registre no seu caderno-Vida o que foi mais marcante na oração: texto, sentimentos, apelos, resistências. Percebo que sentimentos surgiram: alegria, paz, ânimo, coragem, medo, angústia, tristeza. Reze um Pai-Nosso, uma Ave-Maria, um Glória ao Pai e renove sua fidelidade a Jesus.

Ir. Teresa Cristina Potrick,ISJ


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