Aprendendo
com Maria
Maria significa a bem-amada de Deus. Ela é a cheia de graça. Maria é a
mulher forte que se posta ao pé da cruz firme, corajosa, numa dignidade incrível
diante do sofrimento. Maria é a presença solidária com a Igreja nascente, com
os apóstolos, e na vinda do Espírito Santo.
Maria foi a mulher perseverante, fiel, dócil aos apelos do
Senhor. Maria é modelo do ”silêncio”
e da “escuta”. A palavra de Deus só
pode tocar o coração daquele que está disponível, em estado de ”escuta”.
“Maria, porém, conservava todos esses fatos e meditava sobre
eles em seu coração” ( Lc 2, 19 ).
Nenhuma
queixa... nenhum comentário... Somente
quem é enamorado do silêncio, que vive à “escuta de Deus” pode ouvi-lo.
Um dia cheio de ruídos e de vozes pode
ser um dia de silêncio, se os ruídos se transformam em eco da presença de Deus,
e se as vozes se transformam em mensagens e chamadas de Deus.
Nas Bodas de Cana, Maria intervém
apressando o primeiro milagre de Jesus. O milagre, a manifestação da Glória de
Cristo passa através da Mãe.
“Ali
estava a Mãe de Jesus”. Jesus e os seus discípulos também foram convidados
para a festa de casamento. Até mesmo Jesus e os seus discípulos aparecem numa
luz mais esfumada. Para o evangelista a figura da mãe é, sem dúvida, central e
é a partir dela que a atenção se projetará sobre Jesus.
Maria é aquela que vê o conjunto; Maria se
identifica; Maria é intrépida.
·
Maria é aquela que vê o conjunto:
No relato evangélico, todos têm algo a fazer: uns na cozinha, outros no serviço e arranjo da casa, outros ainda nos instrumentos musicais. Somente Maria vê o conjunto. O dom da síntese é tipicamente feminino: conseguir ver o essencial, o ponto central com a inteligência do coração e não através do raciocínio. Ela percebe a situação constrangedora e simplesmente o exprime: “Eles não têm mais vinho”.
No relato evangélico, todos têm algo a fazer: uns na cozinha, outros no serviço e arranjo da casa, outros ainda nos instrumentos musicais. Somente Maria vê o conjunto. O dom da síntese é tipicamente feminino: conseguir ver o essencial, o ponto central com a inteligência do coração e não através do raciocínio. Ela percebe a situação constrangedora e simplesmente o exprime: “Eles não têm mais vinho”.
·
Maria se identifica:
Maria assumiu de tal modo a situação que chegou a merecer quase uma censura de Jesus: ” Mulher que temos nós a ver com isto? ” O que Maria percebe não é essencial, não é questão de vida e morte: é falta de bem-estar, é aquele algo mais para que as coisas andem bem, e é precisamente aquilo de que mais precisamos.
Maria assumiu de tal modo a situação que chegou a merecer quase uma censura de Jesus: ” Mulher que temos nós a ver com isto? ” O que Maria percebe não é essencial, não é questão de vida e morte: é falta de bem-estar, é aquele algo mais para que as coisas andem bem, e é precisamente aquilo de que mais precisamos.
·
Maria é intrépida:
Jesus não diz que vai providenciar. Mas Maria diz aos
servos: “Fazei tudo o que Ele vos
disser. ” Maria é aquela através da qual o poder de Jesus se manifesta
sobre a terra para toda a humanidade. Ela está certa de que seu filho atenderá
porque é Filho de Deus. Esta talvez seja a certeza que mais vezes nos falta.
Talvez nos demos conta da falta do vinho, nas nossas vidas, no nosso
relacionamento. Nas nossas comunidades, nas nossas igrejas locais. Daí a
dificuldade de realizar a “travessia da
fé”.
Cada
um de nós pode interrogar-se:
· Como posso imitar
Maria, deixando que o Espírito Santo suscite em mim a graça da síntese, o dom
do conjunto?
· Como participar da
identificação de Maria?
· Como chegar à sua
intrepidez que é certeza total em Cristo?
A resposta não é simples, mas aproximemo-nos de Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe e ela nos mostrará o caminho, nos ensinará. Coloca-nos com teu filho, ó Mãe querida!
Ir. Teresa Cristina Potrick, ISJ
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