quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Ano que se vai


Ano que se vai...

  Mais um ano se foi O início de um novo ano nos oferece a oportunidade de olhar com alegria, discernimento, entendimento e coragem para o ano que passou e para o ano que está chegando. É um bom momento para pararmos para olhar para nós mesmos, para os outros e para Deus.
         Os passos a seguir são bastante úteis…

        
Olhar para o passado. - Olho para o ano que passou de maneira positiva e com gratidão. Agradeço pelas evidências da fé vencendo a dúvida, da esperança superando o desespero, da coragem em meio ao sofrimento e da crença na vida eterna vencendo a morte.

        Olhar para dentro de si
.  - Faço um balanço de mim mesmo, refletindo sobre minha vida em casa, no trabalho, na igreja, no mundo. Analiso meus relacionamentos com os outros e minha mordomia para com todas as coisas que Deus me deu. Analiso cada aspecto de minha vida a partir dos padrões de Deus e oro para crescer em fidelidade.

       Olho para Jesus.
 - À luz das tentações, dos problemas, dificuldades e tristezas que eu possa confrontar este ano, resolvo manter meus olhos firmemente voltados para Jesus. Ele me ajudará a enfrentar este ano como tem feito todos os anos que se passaram.

      Olho para o mundo.
-  Oro para que eu seja capaz de olhar para o mundo com os olhos de Jesus, para perceber as necessidades das pessoas à minha volta e para servi-las com amor e compaixão.

      Olho à frente.
- Porque Deus estará comigo e com você em cada passo do caminho, podemos olhar para cada novo dia com grande expectativa.
     Obrigado, Senhor, por este novo ano -
Alegramo-nos por estares conosco a cada um de seus dias.

               Um ótimo Ano Novo!   
(Desconheço o autor)

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Ficai despertos! Vigiai!


 “Ficai despertos!” “Vigiai”

Advento de novo? Um Advento a mais ou nova oportunidade? Sim, mais uma vez estamos começando o tempo litúrgico do Advento. O risco é vivê-lo como “mera repetição”, como um “tempo parecido” com o tempo anterior.
O Advento é um tempo de preparação, de alegria e de esperança na vinda do Senhor. Somos convidados a preparar-nos interiormente, através da oração mais profunda e atenta, numa abertura de coração que nos incentiva a deixar caminhos tortuosos e a procurar aqueles que nos levam à compreensão, ao amor, à fraternidade e à paz. Assim aguardamos, com mais interioridade, a vinda do nosso Deus que é amor e chega até nós, feito menino, num coração de criança.
Na realidade, cada Advento, por mais parecido que seja ao anterior, é totalmente diferente; ele é original e único, porque as esperanças são novas, os projetos são novos, a vida se renova sempre, o seguimento de Jesus Cristo se aprofunda       sempre mais...A chave do relato do Evangelho de hoje está na atitude dos servos. Para provocar essa atitude, Jesus nos fala da chegada inesperada do dono da casa. Deus é Aquele que sempre está vindo. Ele é “o que vem”.
Se passamos a vida adormecidos, nada acontece. Isto é o que deveria nos dar medo: poder transcorrer nossa existência sem ativar as possibilidades de plenitude que nos foram dadas. Mas não basta ter os olhos abertos; é preciso ampliar a visão para além de nossos pequenos interesses e preocupações; precisamos também de mais luz.
Advento é tempo que nos convida a abrir os corações, escutar o Espírito e colocar-se a caminho, enquanto “a luz da vida” nos ilumina. Abrir os olhos à luz de Deus e escutar com atenção, a voz divina que cada dia ressoa em nosso interior.
O Advento é um tempo de alegria, esperança, vigilância e conversão. O Advento é marcado pela atitude de “espera vigilante”, para que possamos captar todos os sinais que Deus vai nos revelando...

Isaías:
- Na primeira semana vamos aderir à proposta de Isaías (profeta) :   Vigia, sentinela. Isaías nos diz:
 “Eu te estabeleci vigia”...Teu lugar é no alto da muralha:
     Para acordar aqueles que dormem.
     Para desvendar os sinais daquele que há muito espera nas portas da cidade”. (Is 62, 6).
  “Passai, passai pelas portas, preparai o caminho ao povo, abri, abri a estrada, retirai dela as pedras”!... (Is 62, 10)
Quais são as pedras a serem retiradas?
Todas aquelas pedras ligadas ao “Clubinho do PC, que me impedem de trilhar o caminho da vida, da luz, do bem, do Projeto de Deus.
 “Pecados Capitais”.  Pecado capital significa “pecados de cabeça”, “pecados de fonte”, isto é, onde se originam todos os outros. PC = Pecados capitais, são: Orgulho, inveja, ira, avareza, luxuria, gula, preguiça.
 Talvez um contato maior com o “Clubinho do PC”... possa me fazer enxergar as capas que carrego... Você já ouviu falar dele, de sua atuação em nós? Eu, você, nós fazemos parte integrante deste Clube e não podemos ignorar:
 Sinais: - Haverá sinais... (Lc 21, 25 ss). Podemos de propósito, ver os sinais, mas não enxergar... podemos ouvir, mas não escutar, certos apelos, seja por preguiça, seja por falta de atenção. Os sinais só são vistos por aqueles que sabem olhar e enxergar. Jesus convida a estar atento/a aos SINAIS DA PRESENÇA DE DEUS.
Para “conhecer”  a realidade e a verdade do Advento precisamos de olhos novos e de um coração novo. É necessário despertar aquela “sensibilidade” escondida e abafada pelo ativismo e pelo ritmo estressante de nossa vida.
 Poderíamos dizer que o Advento nos apresenta uma “espiritualidade do despertar”. Se estamos adormecidos ou anestesiados, sem nos encantar com a maravilha e o desafio de estarmos vivos, precisamos despertar. Despertar para a gratuidade da vida, para o chamado à convivência e comunhão, despertar para uma presença misericordiosa. Jesus vem despertar-nos e ativar nossa esperança.
É preciso saber olhar, abrir os olhos, ler a vida e despertar-nos para aquilo que acontece à nossa volta.
Viver é estar atentos à vida, a nós mesmos, aos demais. Viver é estar atentos às ocasiões únicas, às oportunidades que não voltam; viver é estar com os olhos abertos para contemplar, para perceber os sinais de Deus, é estar com os ouvidos atentos para escutar o que o Senhor tem a nos dizer que é preciso mudar, que não está conforme o Projeto do Pai.
Supliquemos ao Espírito Santo que nos ajude a perceber os sinais de Deus em nossa vida e à nossa volta, nos dê força para vencer todas as tentações, nosso comodismo e também nos conduza através do caminho de salvação.

  Reelaborado por: - Ir. Teresa Cristina Potrick, ISJ

terça-feira, 21 de agosto de 2018

A parábola dos talentos


A parábola dos talentos -
                                                                Lc 19,11-28
Por que tu não depositaste meu dinheiro no banco?
Esta parábola das moedas de prata é parecida com a dos talentos. Um patrão, antes de viajar, chamou dez empregados e entregou a cada um dez moedas de prata, pedindo-lhes que, na sua ausência, as fizessem render.
As moedas simbolizam os nossos dons e qualidades, que chamamos também de talentos: Saúde, estudo, inteligência, dons artísticos, aptidões profissionais, amor, boas maneiras, as virtudes cristãs, a beleza física...
A parábola foi uma resposta de Jesus aos discípulos que, pelo fato de estarem se aproximando de Jerusalém, pensavam que o Reino de Deus ia chegar logo. Portanto, o que Jesus quis dizer é que a chegada do Reino de Deus depende de nós mesmos, do uso que fizermos dos nossos dons.
Reino de Deus é a Vida Nova projetada por Jesus, que tem seu início aqui na terra e a plenitude no Céu. É uma vida na verdade, na justiça, na graça de Deus, no amor, na vida plena para todos sem que haja excluídos, e na paz. Aqui na terra, o Reino de Deus é aquele mundo e humanidade que Deus projetou. Isso não cai pronto do céu; nós é que temos de construí-lo, com os dons e recursos que temos.
A referência ao ódio que os concidadãos tinham do patrão e à vitória dele, sendo coroado rei, simbolizam a morte e ressurreição de Jesus. Nós também encontramos obstáculos e perseguições na construção do Reino de Deus, mas nós também venceremos.
“A todo aquele que já possui, será dado mais ainda; mas àquele que nada tem, será tirado até mesmo o que tem.” Sentido: no julgamento final de Deus, aquele que foi fiel no pouco, nos pequenos serviços da vida terrena, receberá uma grande recompensa, como o empregado que fez as dez moedas renderem dez vezes mais; mas o que não teve essa fidelidade, e foi preguiçoso, será castigado severamente.
“Como foste fiel em coisas pequenas, recebe o governo de dez cidades.” O importante não é o tamanho do dom, mas o uso que fazemos dele. Quem desenvolve mais receberá mais prêmio.
A conclusão é que cada um de nós deve usar bem os dons que recebeu de Deus, sejam quais forem, grandes ou pequenos. Assim, seremos premiados por Deus. Mais que uma honra, nossos dons são uma responsabilidade para nós!
Havia, certa vez, um menino que era excepcional. O pai o amava muito e costumava sair com ele para passear na cidade.
Um dia, eles estavam passando perto de um campo de futebol, onde havia um grupo de crianças jogando. O garoto olhou o jogo com os olhos arregalados e disse ao pai ao pai que queria jogar. O pai transmitiu o pedido a um dos garotos que estavam no campo. Este olhou para os demais, como que buscando aprovação. O grupo não disse uma palavra. Então o garoto o aceitou e colocou no seu time. O jogo estava empatado por dois a dois.
De repente o time adversário sofreu um pênalti. Para batê-lo, o time resolveu chamar o garoto excepcional. Ao ver o caminhar desengonçado do menino, o goleiro se adiantou um pouco, na certeza de que a bola não chegaria até o gol. Entretanto, o menino chutou com toda a sua força e a bola, apesar de meio morta, passou por cima do goleiro e entrou. A alegria do seu time foi tão grande que o carregaram pelo campo.
Foi o dia mais feliz daquela criança excepcional, e também de seu pai. E o resultado foi sentido na escolinha de excepcionais que ele freqüentava.
Todos nós temos talentos, inclusive os deficientes. O que precisamos é de amor, apoio, confiança e de espaço para desenvolvê-los.
Maria Santíssima usou e usa muito bem os dons que recebeu de Deus, especialmente o de ser Mãe. Vamos pedir a ela que interceda junto de seu Filho por nós, a fim de que façamos render dez vezes mais as nossas dez moedas de prata.
Por que tu não depositaste meu dinheiro no banco?
Pe. Queiroz


domingo, 8 de julho de 2018

História do monge e o rabino



A história do Monge e o  Rabino

          Um mosteiro atravessava dificuldades. 
Ele antes fizera parte de uma grande ordem que, em consequência de perseguições reli­giosas nos séculos dezessete e dezoito, perdera todas as suas ramificações. Estava dizimado a ponto de só haver cinco mon­ges no mosteiro: o abade e quatro outros monges, todos eles passavam dos setenta anos de idade. Claramente esta era uma ordem nos seus estertores. Dentro da floresta em redor, havia uma pequena cabana que um rabino, de uma cidade próxima, usava ocasionalmente para retiros. Um dia ocorreu ao abade visitar a cabana para ver se o rabino poderia dar-lhe algum conselho para salvar o mosteiro.
         O rabino recebeu o abade e condoeu-se. "Sei como é isto", ele disse, "a espiritualidade desapareceu de todas as pessoas. Quase ninguém mais vai à sinagoga". Assim, o velho rabino e o velho abade choraram juntos, leram partes da Torah e conversaram calmamente sobre temas profundos.
        O tempo passou e chegou o momento em que o abade tinha de partir. Eles abraçaram-se. "Foi maravilhoso ter estado com o senhor", disse o abade, "mas eu falhei em meu propósito de vir aqui. O senhor não teria um pequeno conselho para sal­var o mosteiro?"
       "Não, desculpe-me", respondeu o rabino, "não tenho nenhum conselho para dar. A única coisa que posso dizer é que o Messias é um de vocês".

        Quando os demais monges ouviram as palavras do rabino, puseram-se a imaginar o possível significado que isto poderia ter. "O Messias é um de nós? Um de nós, aqui, no mosteiro? Será o abade? É claro - deve ser o abade, que tem sido nosso líder por tanto tempo. Por outro lado, pode ser que seja o Irmão Thomas, que certamente é um homem santo. Ou será que ele quis dizer ser o Irmão Elrod, que é tão diferente? No entanto, Elrod é muito sábio. Certamente, ele não quis dizer que era o Irmão Phillip - ele é muito passivo.
          No entanto ele, milagrosa­mente, está sempre presente quando se precisa dele. Por certo ele não quis dizer eu - será que ele quis dizer isto? Meu Deus, não eu! Eu não posso significar tanto para vocês, posso?"

        Conforme ponderavam sobre isso, os velhos monges começa­ram a tratar-se com um extraordinário respeito, na possibilidade de que um deles fosse o Messias. E pela remota possibilidade de que cada um deles fosse o Messias, passaram a tratar a si pró­prios com um extraordinário respeito.
         Como a floresta na qual eles estavam situados era muito bonita, as pessoas ocasionalmente vinham visitar o mosteiro, para um piquenique ou para passear ao longo das velhas trilhas, a maioria levava à capela destruída. Eles percebiam a aura de extraordinário respeito que circundava os cinco velhos monges, impregnando a atmosfera.
         Eles passaram a vir mais frequente­mente, trazendo seus amigos, e seus amigos trouxeram amigos. Alguns dos jovens que vieram visitar passaram a conversar com os monges. Após algum tempo, um perguntou se podia juntar-se a eles. Então outro, e outro. Em alguns poucos anos, o mosteiro tornou-se uma vívida ordem novamente, e - graças ao presente do rabino - uma vibrante e autêntica comunidade de luz e amor para todo o reino.
Autor desconhecido

domingo, 10 de junho de 2018

Sementes que crescem em nós


Sementes crescem em nós!

     Depois que nascemos não precisamos de muito tempo para perceber que viver é a experiência mais fascinante que experimentamos neste mundo. Aprendemos coisas que nos encantam, que abrem nossos olhos para a vida, nos fazem felizes.    Descobrimos que, às vezes, basta um pedacinho de bolo de chocolate ou apenas um abraço carinhoso para um sorriso aparecer.     Cada lição é aprendida. Não importa se caindo e ralando os joelhos ou levando uma bronca merecida. Tudo fará parte da história de nossa vida!

            É incrível como, pouco a pouco, vamos sendo despertados pela vida que vai nos formando e nos ensinando um jeito bonito de viver porque nascemos pra dar certo!

           Crescer envolve avançar em direção às boas atitudes. É como colocar sementes na terra para germinar. Exige cuidado na escolha das sementes, terra bem preparada, um olhar atento e uma coragem paciente para sustentar a espera desse desenvolvimento.

          A terra dos nossos dias pode receber boas sementes. À medida que desenvolvermos o que aprendemos, escutamos e acreditamos, encontramos algo que cresce, e ali não haverá mais uma semente, mas algo que desabrocha com duas folhas, depois com quatro, depois com mais folhas e provavelmente se tornará uma grande planta, conforme nossas esperanças.

         Sementes crescem em nós, silenciosamente, se permitirmos que sejam semeadas e possam ter o tempo necessário para germinar, crescer e florir. “Não impeçamos este nascimento! Há uma infinidade de sementes esperando pelo direito de nascer”. 
(Pe. Fábio de Melo).
         E aí já não somos mais os mesmos. Amadurecemos em nossas decisões tomadas com sabedoria e responsabilidade, ajustamos nossas atitudes na verdade e no amor e as inadequações da vida já não nos deixam prostrados por terra.

         Compreendemos que amar não significa aprisionar alguém, que cuidado é algo que faz bem ao coração, que defeitos todos temos, que dar uma nova chance é tão fraterno e humano, que agradecer os pequenos gestos de amor é muito elegante, que pegar uma criança no colo é encher-se de esperança, que ensinar uma criança a 
 no colo é encher-se de esperança, que ensinar uma criança a andar nos caminhos de Deus é uma atitude nobre.

 Vivamos como Jesus que passou por este mundo semeando palavras de vida.   
 Assim, aos poucos, compreenderemos que “plantar o próprio jardim, embelezar a alma, em vez de esperar que alguém nos traga flores” é o segredo daqueles que entenderam que podem ser jardineiros da própria vida.
         
 Ir. Deuceli Kwiatkowski

quarta-feira, 18 de abril de 2018

A Luz de Deus




A Luz de Deus


Existe uma luz que nos atinge 
De forma precisa
Na justa medida 
Das nossas vidas

Tem o calor do fogo Tem a paz das calmarias
É conhecida pelo sol em cada amanhecer
É reconhecida pela lua no anoitecer
É a luz da vida

Está pelas cidades Em todos os lugares
Dentro dos lares Na forma de energia
Irradia o calor humano
Aquecendo o coração

Transforma a tristeza Multiplica a alegria
Colore a felicidade Numa cor nunca vista
Na paleta das cores dos homens

Sua luz é imensidão no mundo
É o amor vivo nos corações
Das pessoas que vivem dessa luz
Santa vida iluminada
Brilho intenso na nossa caminhada
Vem pela palavra sob forma de oração

A luz que eu preciso
Para viver em comunhão
Com Cristo e com Deus
Na minha vida De pecado e ilusão
Vejo habitar no meu interior
A iluminação sagrada
Transformadora do mal em bem
E isso é o bastante.

                                                                                           Leon Danon


segunda-feira, 16 de abril de 2018

A Paz do Ressuscitado



 A paz do Ressuscitado está entre nós

Temos a paz do Ressuscitado para enfrentarmos todas 
as situações atribuladas e difíceis da vida

“Ainda estavam falando, quando o próprio Jesus apareceu no meio deles e lhes disse: ‘A paz esteja convosco!’” (Lucas 24,36).
O grande dom do Ressuscitado no meio de nós chama-se “paz”. A paz que vem de Deus cura os nossos medos, as nossas inquietações e vence toda a ansiedade do nosso coração. Precisamos da paz que vem de Deus, é por isso que Ele nos dá a paz.
A paz não é apenas uma saudação: “A paz esteja contigo”; a paz é um dom, é aquilo que vem do mais profundo do coração de Deus. Quem está em Deus, vive em paz.
Talvez você possa pensar: “Como vou ter paz em meio a tantas chateações, problemas, dificuldades, tormentos, situações dolorosas, enfermidades, dificuldades?” Poderíamos enumerar tantas coisas negativas, mas no meio de tantas coisas obscuras da vida, a luz de Deus traz paz para enfrentarmos as adversidades que estão na nossa frente.
A questão é que nos deixamos perturbar, deixamos os problemas falarem mais alto, as situações obscuras tomarem conta dos nossos sentimentos, porém, precisamos da paz de Jesus para enfrentarmos todas as situações da vida.
Só somos derrotados pelas situações emblemáticas da vida, porque nos deparamos diante dessas circunstâncias com agressividade e não com a paz que é necessária para enfrentá-las. Às vezes, somos agressivos, nos agitamos, nos perturbamos, nos desesperamos.
O desespero é perder a esperança, e, quem não tem esperança, não tem paz. A nossa esperança está n’Ele. Uma vez que Jesus é a nossa esperança, Ele acalenta, acalma e silencia o nosso coração. Ele coloca ordem nas coisas que estão bagunçadas dentro de nós para que, movidos pela paz, instruídos e plenos da paz, tenhamos a serenidade para enfrentar as dificuldades e tormentos da nossa vida.
Pode ser que os tormentos da nossa vida até aumentem, alguns até dizem: “Deus está me castigando”. Entretanto, Deus está nos abençoando, pois, temos a paz do Ressuscitado para enfrentarmos todas as situações atribuladas e difíceis da vida.
Que a paz do Ressuscitado esteja em nós para que, semeemos a paz e sejamos cheios da paz que transforma o nosso coração e a nossa vida.
Deus abençoe você!
Pe. Roger Araújo


segunda-feira, 12 de março de 2018

Para a Quaresma




Para a Quaresma o Papa Francisco propõe 15 simples atos de caridade que ele mencionou como manifestações concretas de amor:
1.    Sorrir, um cristão é sempre alegre!
2. Agradecer (embora não “precise” fazê-lo).
3. Lembrar ao outro o quanto você o ama.
4. Cumprimentar com alegria as pessoas que você vê todos os dias.
5. Ouvir a história do outro, sem julgamento, com amor.
6. Parar para ajudar. Estar atento a quem precisa de você.
7. Animar a alguém.
8. Reconhecer os sucessos e qualidades do outro.
9. Separar o que você não usa e dar a quem precisa.
10. Ajudar a alguém para que êle possa descansar.
11. Corrigir com amor; não calar por medo.
12. Ter delicadezas com os que estão perto de você.
13. Limpar o que sujou, em casa.
14. Ajudar os outros a superar os obstáculos.
15. Telefonar para seus pais.
2.    O MELHOR JEJUM
• Jejum de palavras negativas e dizer palavras bondosas.
• Jejum de descontentamento e encher-se de gratidão.
• Jejum de raiva e encher-se com mansidão e paciência.
• Jejum de pessimismo e encher-se de esperança e otimismo.
•Jejum de preocupações e encher-se de confiança em Deus.
• Jejum de queixas e encher-se com as coisas simples da vida.
• Jejum de tensões e encher-se com orações.
• Jejum de amargura e tristeza e encher o coração de alegria.
• Jejum de egoísmo e encher-se com compaixão pelos outros.
• Jejum de falta de perdão e encher-se de reconciliação.
• Jejum de palavras e encher-se de silêncio para ouvir os outros.


domingo, 11 de março de 2018

A caminho do coração



A caminho do Coração
Oração é encontro com o Deus Uno e trino, envolto em mistério, que habita em luz inacessível. Oração é ter a certeza de encontrar a mim mesmo e ao Deus que me conhece e que mesmo assim insiste em continuar me amando, apesar de…
Desse jeito o silêncio pode, e muito, contribuir para a oração como encontro: com Deus e comigo mesmo. Ao colocar-me na presença de Deus sem palavras posso ficar atento aos pensamentos que brotam em minha mente. E desta forma ser confrontado pelas realidades que muitas das vezes ocultam-se por detrás dos mesmos. No âmago dos meus pensamentos pode estar a revelação dos “demônios” que afligem a alma.

A partir disso posso me colocar na presença do Deus que já me conhece, me acolhe como estou e me ama como sou. Apresento a ele meus anseios e assim a oração passar a ser um encontro comigo nos lugares mais obscuros de minha existência humana e com o Deus que é luz e que a todos ilumina.

Não existe pensamento mais libertador do que este: que posso ser eu mesmo, sem máscaras e desprovido de fobias diante de Deus. Com Deus tenho completo espaço de ser aquilo que sou e não o que as expectativas e exigências dos outros esperam de mim.
Quem sou verdadeiramente já não é mais definido por circunstâncias externas, mas, pela imagem original que Deus tem de mim: sou um filho de sua graça, intensamente amado por Ele. E isso me basta.
Diante de Deus, nós nos tornamos o que somos, nós nos tornamos como Deus nos criou. Nós entramos em nós mesmos, nós nos conhecemos. Conhecer-se, encontrar-se a si mesmo, é a condição para conhecer Deus e encontrá-lo.
Diante de Deus, nós nos tornamos o que somos, nós nos tornamos como Deus nos criou. Nós entramos em nós mesmos, nós nos conhecemos. Conhecer-se, encontrar-se a si mesmo, é a condição para conhecer Deus e encontrá-lo.
Que o Espírito Santo nos guie e ilumine a caminho do coração a fim de que possamos nos encontrar e conhecer cada dia mais, o Coração Misericordioso de nosso Criador e Senhor.
Autor desconhecido

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

A importância do horizonte



A importância do horizonte

Certa vez, uma pessoa chegou no céu e queria falar com Deus,
 porque segundo o seu ponto de vista,
havia uma coisa na criação que não tinha nenhum sentido.
Deus o atendeu de imediato
curioso por saber qual era a falha na criação.
- Senhor Deus, sua criação é muito bonita,
 muito funcional, cada coisa tem sua razão de ser,
mas no meu ponto de vista tem uma coisa que não serve para nada,
disse aquela pessoa para Deus.

- E que coisa é essa que não serve para nada?
 -  Perguntou Deus.

- É o horizonte. Para que serve o horizonte?
Se eu caminho um passo em direção ao horizonte,
ele se afasta um passo de mim.
 Se caminho dez passos ele se afasta outros dez passos.
Se caminho quilômetros em direção ao horizonte,
ele se afasta os mesmos quilômetros de mim.
Isso não tem sentido. O horizonte não serve para nada.

Deus olhou para aquela pessoa, sorriu e disse:
- É justamente para isso que serve o horizonte:
 para fazer a pessoa caminhar!
Autor desconhecido


A humanidade é o centro da Criação





A humanidade é o centro da Criação

A primeira narrativa da criação apresenta as águas disformes, desordenadas como caos -  desordem e ausência de vida.

A segunda narrativa apresenta como início da criação a água.
A grande bênção inicial é, portanto, a água.

Então, Deus modelou o ser humano com a argila do solo, soprou-lhe nas narinas um sopro de vida, e o homem tornou-se um ser vivente. Criou-o à sua “imagem e semelhança”.

Deus criou a terra para que o homem usufrua dela e possua vida plena. A única condição imposta que ele fosse submisso a Deus: - obedecer ao seu projeto de vida e fraternidade, e não querer decidir por si mesmo o que é bem e o mal.

A origem do mal é a pretensão de ser como Deus, usurpando, tirando o lugar do Deus verdadeiro para tornar-se independente, auto-suficiente, isto é um falso deus. A auto-suficiência é a mãe de todos os males, que são apenas conseqüência dela.

Deus que é um Pai misericordioso, não abandonou o ser humano depois que rompeu o seu Projeto de amor... Enviou seu Filho Jesus para nos revelar, para nos dizer, para nos ensinar quem é o Pai.

Para aprender quem é o Pai é preciso matricular-se na escola de seu filho Jesus. E aí junto dele, na intimidade de nossa oração, que ele vai nos revelar
na realidade quem somos nós, como filhos amados e vocacionados a amar.

É no amor que somos, ou não, parecidos” com Deus... é nesse sentido que se diz que o ser humano é “imagem e semelhança de Deus”.

Peçamos a Jesus que nos receba em sua escola e nos torne cada dia mais parecidos com Deus, no amor às pessoas que cruzam por nossos caminhos.

    Desconheço o autor