segunda-feira, 13 de junho de 2016

Senhor, que eu ande



Senhor, que eu ande

Senhor, fazei que eu ande:
Libertai minhas pernas da preguiça,
afastai meu corpo da vontade de dormir.
Desatai meu coração das amarras
que o prendem às coisas sem importância,
soltai meu espírito da desgraça da solidão.
E fazei que eu ande pelo mundo todo,
ao encontro da humanidade
 que ainda não achou o rumo da salvação.
Que eu não me acomode de baixo de uma tenda de indiferença.
Que eu não durma no barco ancorado
num mar de tranquilidade.
Que eu não fique vegetando nesta “doce vida”
 de cristão
convencido de possuir o passaporte carimbado
 para o Reino do Céu.
Que eu sinta, como Paulo, o desejo de andar e a inquietação
missionária: “ Ai de mim se eu não evangelizar”:
Que eu ande, Senhor, ao encontro daquele que sofre
porque ninguém ainda lhe estendeu a mão;
ao encontro daquele que chora porque ninguém ainda lhe falou
uma palavra de amor; ao encontro daquele que
caminha nas trevas porque ninguém ainda acendeu
uma luz para ele.
Que eu seja capaz de levar uma fatia de pão e um copo de vinho:
o pão do calor humano e o vinho da alegria!
Que eu seja capaz de levar um fósforo para acender uma
fogueira no meio da escuridão.
Que eu seja capaz de levar uma presença amiga que desperte a fé
 e encaminhe o homem para Vós.
Que eu ande, Senhor!
Mas não me deixeis partir sozinho e de mãos vazias.
Fazei que eu leve comigo o suave peso
de vossa presença.
Dai-me sempre a força de andar, Senhor!

Quero ser o “missionário” do vosso amor!!!

(Desconheço o Autor)

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