Quem sou eu?
Que sou eu? Cinza e pó. O pó é levado pelo vento.
Assim acontece com a minha pobre natureza. Sou acessível a todo o vento da tentação.
A minha vontade é tão móvel como o pó. Em que é então que me posso orgulhar?
Que lição de humildade!
Porque é que o barro e a cinza se orgulham, pergunta o Sábio (Eclo 10, 8).
Todos os homens, diz ainda, são apenas terra e cinza ( Eclo 17,27).
Os povos, depois de um rápido brilho, são como um amontoado de cinza depois do incêndio, diz Isaías (33, 12).
A nossa vida desaparecerá como se extingue uma fagúlha, diz o Sábio,
e o nosso corpo cairá feito em cinzas (Sab 2, 3).
Abraão dizia: «Ousarei falar a Deus, eu que não sou senão cinza e pó?»
(Gen 18, 27).
No entanto, falou a Deus com humildade e confiança.
Tal deve ser o fruto desta cerimônia. Devo recordar-me, todos os dias,
do meu nada e da minha fragilidade.
O sinal material apagar-se-á da minha fronte,
mas o pensamento que exprime deve permanecer gravado na minha memória.
Sou apenas nada, no entanto irei ter com Deus, mas irei com humildade.
Irei lamentando as minhas faltas,
irei fazendo reparação e confissão pública pelos meus pecados e pelos dos meus irmãos.
Irei com a consciência da minha fraqueza,
mas mesmo assim confiante, porque Deus é bom, porque o Filho de Deus
tomou um coração para me amar e partir este coração
para deixar escorrer sobre a minha alma
o perfume da sua misericórdia
(Leão Dehon, OSP 3, p. 196).
Ação:
Repetir frequentemente e viver hoje a palavra:
«E este o tempo favorável é este o dia da salvação» (2 Cor 6. 2 )
Texto: (Dehonianos)
Texto: (Dehonianos)
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