sábado, 11 de setembro de 2010

Um coração liberto


Prepare o seu coração para o encontro com a Trindade Santa. Entre em seu quarto e feche a porta, isto é, em seu coração... Acalme sua mente e desligue-se de tudo quanto possa desviar sua atenção do Senhor... Respire lenta e profundamente algumas vezes... Invoque o Espírito Santo para que Ele ilumine e conduza sua experiência de oração.
Graça a pedir: - Um coração livre de tantos condicionamentos, esquemas mentais e idéias que me amarram e me impedem de alargar meus horizontes no anúncio do reino.
Texto: I cor 4, 1 – 5.
1. Quanto à mim, pouco me importa ser julgado por vós ou por algum tribunal humano. Nem eu me julgo a mim mesmo ( v. 3)
Isto é ser livre. Que exemplo temos no apóstolo São Paulo, nós que muitas vezes, em nosso modo de agir, deixamos de fazer o bem, de crescer como seres humanos, de colaborar na construção do Reino, por pensar: - O que os outros vão pensar, vão dizer de mim? Se eu fizer assim vou desagradar alguém; se eu questionar certas atitudes vou perder a amizade; se eu falar de Deus, vão me taxar de “carola”. Agir deste modo é imaturidade...
Ser livre não é fazer o que se quer e como se quer, o que dá na cabeça... Isto seria deixar-me conduzir “pelas afeições desordenadas”, pelo voluntarismo, um idolatria do ego. Jesus nos diz:” ... e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.(Jo 8,32)
Diante de certos acontecimentos temos pressa, usurpamos um atributo exclusivo de Deus que é - o julgamento.

2. Quem julga é o Senhor. (v.5 )
Portanto não queirais julgar antes do tempo. Aguardai que o Senhor venha ... Cabe a cada um/a de nós confiar ao Senhor o julgamento. “Não julgueis para que não sejais julgados. Pois com o mesmo critério com que julgardes, sereis julgados; e com a mesma medida com que tiverdes medido vos medirão também”. MT 7, 1 – 2 )
Deus tem a visão do todo e eu apenas uma visão limitada das pessoas e das coisas.
“Ele iluminará o que estiver escondido nas trevas e manifestará os projetos dos corações”. Peçamos ao Senhor que aumente a nossa fé; que a Palavra de Deus se faça verdade em nós. Tudo que estiver oculto será manifesto.

3. “ Então cada um receberá de Deus o louvor que tiver merecido”. Para Ele, nada passa despercebido, e Ele nos dará “uma medida recalcada, sacudida, transbordante generosamente vos dará...”.
"... e teu Pai, que vê o escondido, recompensar-te-á” (MT 6, 4).

Terminada a oração, reveja brevemente como se saiu nela, perguntando-se:
• O que mais me tocou nesta oração?
• Que sentimento predominou em mim?
• Senti algum apelo, desejo, inspiração?
• Tive alguma dificuldade ou resistência?

Agradeça ao Senhor as iluminações e toques recebidos e percebidos durante sua experiência de oração, renove sua fidelidade a Deus. Anote no seu caderno-vida aquilo que mais falou ao seu coração nesta experiência de oração.

Ir. Teresa Cristina Potrick, ISJ

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