quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Um dia você acorda




Um dia você acorda


Um dia você acorda
" E um dia você acorda e sente que não está feliz como deveria ...
Nada vai tão mal que mereça estragar seu dia...
O que será ?!
Esqueci do que??
Esqueci de alimentar meu espírito, de dar água para minha alma, de dar carinho aos meus sonhos ...
Então parei!
Parei para cuidar de mim.
Refletir, contemplar e silenciando minha agitação, me vi em oração.
Agradeci a Deus por minha vida, minha família e por você que é meu amigo/a;
por todas as minhas oportunidades e todas as pedras que me surgiram no caminho e me fizeram ir além ....
Agradeci estar viva e poder sentir ...
Equilibrei meus medos, revi meus atos, melhorei meu sorriso.
Percebi então que há muito mais a agradecer do que pedir,
mesmo assim pedi...
E agradeci pela Família abençoada que tenho,
pelos amigos silenciosos,
as amizades distantes e presentes, e
pelos obstáculos que ultrapassei.
Pedi a Deus que cuide de todos nós,
nossos desejos e necessidades; nossos sonhos e dificuldades ...
Do fundo do meu coração, obrigada, Senhor, por tudo!
                                         Carla Ruiz

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Derrubando muros




Derrubando muros

         Estamos chegando ao final de mais um ano litúrgico. Assim como temos o ano civil que se inicia em 01 de janeiro e termina em 31 de dezembro, a Igreja tem o seu ano litúrgico cujo inicio e término não coincidem com o ano civil.
As festas cristãs foram surgindo paulatinamente através dos séculos. Estas festas nasceram de um desejo da Igreja Católica de aprofundar os diversos momentos da vida de Cristo.
Ano litúrgico é o período de 12 meses, dividido em tempos litúrgicos, onde se celebram como memorial, os mistérios da vida de Cristo, assim como a memória dos Santos.
O Advento tem início no domingo mais próximo à festa de Santo André, 30 de novembro.O Advento é um tempo de mudança e oração com Cristo.; é recordar a Cristo que nasceu em Belém e virá novamente como Rei no final dos tempos.
O tempo do advento nos convida a uma mudança de mentalidade e de atitudes, a “sair dos próprios muros”, a remover as pedras que foram soterrando a vida dentro de nós, a derrubar as muralhas que cercam o nosso coração.
Ao falar da destruição do Templo de Jerusalém, Jesus se referia a destruir dentro de cada um (a) de nós todos os sinais de morte que carregamos dentro de nós: a vaidade, o orgulho, a prepotência, a vanglória, o egoísmo, o fechamento, a falta de perdão.
Há muita gente encerrada em seus próprios muros... pessoas fechadas em si mesmas, em seus interesses, vivendo um universo de egoísmo e exclusão.
Quais as muralhas que vou destruir em mim neste Advento? Quais as pedras que devo remover e que estão cercando o meu coração? Essas muralhas me afastam dos outros e de Deus.  É isto que sou convidado (a)  a fazer : Destruir o templo de Jerusalém da minha solidão, fechamento, angústia, alienação, indiferença, rancor, ódio, medo e insegurança. Tudo isso impede a entrada do sol e da brisa da manhã.
É sobre as cinzas dos nossos “entulhos”, isto  é,  de nossas misérias, limitações, orgulho e prepotência que o Reino de Deus plantará suas raízes.É preciso romper todas estas muralhas para que a vida brote, pois há uma força que quer romper a casca, abrir-se e transbordar numa explosão multiplicadora de Vida.
A vida habita em nós. Somos “Templos Vivos” do Espírito Santo. Para encontrar Jesus neste Natal, é preciso “sair”... É inútil permanecer nos templos. Em Jesus acontece algo totalmente Novo. Ele traz uma nova maneira de viver que não cabe nos nossos esquemas, é preciso mudança de mente, de coração, de esperanças e paradigmas..
Sair da reclusão do nosso mundo para entrar na grande “casa” de Deus; romper com o tradicional para acolher a surpresa; deixar a “margem conhecida” para vislumbrar o “outro lado”; afastar a “pedra” da entrada do nosso coração para viver segundo os critérios de Jesus Cristo.
Que neste ADVENTO,  o Senhor nos conceda a graça de sair dos nossos muros,
remover as pedras que soterram a vida dentro de nós,  derrubar as muralhas que cercam o nosso coração...  para que a vida possa borbulhar plenamente dentro e fora de nós.
                                                  
 Reelaborado : - Ir. Teresa Cristina Potrick, ISJ