sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Um Rei diferente



Prepare sua “tenda” para o encontro com Jesus, Cristo Rei. Invoque a Trindade Santa... Peça ao Espírito Santo para que ele ilumine e conduza sua experiência de oração... Respire lenta e profundamente algumas vezes... Acalme sua mente e seu coração.
Graça a pedir: - A exemplo de Jesus dar testemunho da verdade, vivendo com coerência os ensinamentos que Ele nos deixou.
Com os olhos da imaginação acompanhe Jesus colocado diante dos tribunais romanos e judeus. Cristo
não ataca ninguém e nem se defende. Diante de sua atitude sou convida(o) a não me preocupar tanto em procurar minha defesa.
Texto: Jo 18, 28 – 38. – Leia lentamente o texto como que saboreando cada palavra, permanecendo naquela palavra ou frase que mais tocou seu coração.
Diante de Pilatos o Senhor se encontra só. Em sua impotência e em seu silêncio, ele o Senhor do Universo, sabe manifestar sua autoridade.
Pilatos entre os mármores de seu palácio é um escravo. Sua palavra é apenas eco do que falam e opinam os outros.
Pilatos perguntou a Jesus: - És o Rei dos judeus?
Jesus respondeu: - Dizes isto de ti mesmo ou foram outros que to disseram de mim? Disse Pilatos: Acaso sou eu judeu? Que fizeste?
Jesus respondeu:
É o dizes. Eu sou rei; para isso nasci para isso vim ao mundo, para testemunhar a verdade. Quem está a favor da verdade escuta a minha voz. O título de Rei nos lábios de Jesus significa ser testemunho da verdade.
Ser testemunha da verdade é lutar pelo reinado de Jesus na sociedade, na nossa vida, na nossa família, no nosso trabalho, onde quer que estejamos; é lutar contra a falsidade, a hipocrisia, a difamação, a calúnia, a mentira.
Testemunhar a verdade é viver com coerência os ensinamentos de nosso Rei: Jesus Cristo!
Sendo Jesus o Rei de toda a criação e da história do ser humano, sua realeza é universal. O Reino de Jesus é de misericórdia, de bondade, de amor. É cheio de mansidão, é pacífico e derrama suas bênçãos sobre todas as pessoas.
Na oração do Pai-Nosso que o próprio Jesus nos ensinou, dizemos: “... Venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade...”
A “liturgia do Reino” se opõe diametralmente da “liturgia do ego” santificado seja o meu nome, venha a mim o teu reino, seja feita a minha vontade...”
É uma oração de independência, centralizada no próprio “eu” buscando se exaltar, se enaltecer, se vangloriar dos próprios feitos.
Reserve um espaço na sua oração para rezar, refletir sobre o Pai-Nosso. Ao rezá-lo verdadeiramente é escolher o “reino da morte do ego”. Se pensássemos sinceramente no que rezamos nesta oração teríamos de calar a boca bem depressa.

Terminada a oração, reveja brevemente como se saiu nela, perguntando-se:
• O que mais me tocou nesta oração?
• Que sentimento predominou em mim?
• Senti algum apelo, desejo, inspiração?
• Tive alguma dificuldade ou resistência?

Agradeça ao Senhor as iluminações e toques recebidos e percebidos durante esta sua experiência de oração, renove sua fidelidade a Jesus. Reze um Pai-Nosso enfatizando a frase ”venha a nós o vosso Reino” e deixe que estas palavras encontrem acolhida no profundo der seu coração. Registre no seu caderno-vida aquilo que ficou mais forte em sua oração..

Ir. Teresa Cristina Potrick,ISJ