domingo, 23 de junho de 2019

A lição da brasa



 

Num certo dia de muito frio,
me coloquei a pensar em frente a uma lareira.
Pensei em como as coisas andavam difíceis,
e como o mundo parecia estar contra mim.

Olhando fixamente para o fogo,
percebi que uma brasa saíra dele,
a após algum tempo, se apagara.
Quando uma segunda brasa saiu do fogo,
 tratei de empurrá-la de volta.

Foi neste momento que percebi que,
não importa o quanto somos bons.
Se estivermos afastados dos outros,
por mais forte que seja o nosso brilho,
 ele acaba se apagando.

Porém, se temos pessoas
em quem podemos confiar ao nosso lado,
brilharemos mais ainda e faremos uma fogueira
ainda maior e mais brilhante.

Autor desconhecido













segunda-feira, 10 de junho de 2019

Coração misericordioso de Jesus



Coração misericordioso de Jesus



Coração é o símbolo do amor. “Miseri cor dare” - “Dar o coração ao miserável”
Papa Francisco, nos lembra que celebrar o Coração de Jesus é celebrar a festa do amor, de um coração que muito amou. O amor infinito de Jesus nos abraça e nos ensina a acolher as misérias do coração do nosso irmão. Retribuindo desta forma este grande amor.
Refletir sobre o Sagrado Coração de Jesus é pensar na grandeza do amor de Deus por nós, um amor tão grande capaz de se encarnar, viver e morrer por nós, deixando-nos o inefável dom da Eucaristia.
"Com amor eterno eu te amei, por isso, com misericórdia eu te atraí...” (Jr 31, 3). Essa passagem de Jeremias nos permite ver o núcleo da relação de Deus com suas criaturas. Deus nos ama e esse amor se expressa em sua misericórdia infinita por cada um de nós. 
Chama a atenção que tanto a passagem bíblica como o documento da Igreja falem de atração. “Atrai-te a mim” e “quis atrair a consideração”. Penso ser uma palavra que expressa bem o desejo mais íntimo de Deus de que lhe entreguemos os nossos corações. Essa palavra manifesta a incansável busca de Deus por nós, mas também deixa claro que Ele nunca tira a nossa liberdade, ele atrai, ele não nos aprisiona...  É sempre uma decisão nossa deixar-nos atrair por Ele ou não. É fácil lembrar aqui aquela passagem do Apocalipse que diz: “Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo” (Ap 3, 20).
 Ele nunca vai arrombar essa porta. Mas da mesma maneira que nunca vai deixar de bater, também não se cansa em mostrar-se rico em misericórdia, esperando que um dia lhe concedamos nossos corações, ou que lhe abramos a porta. “Deus jamais se cansa de nos perdoar. Nós é que nos cansamos de pedir perdão”.
Portanto, numa atitude profunda, tanto quanto profética, o papa proclamou com a carta Misericordiae Vultus, o Ano da Misericórdia. Francisco queria anunciar para o mundo que “Jesus Cristo é o rosto da misericórdia do Pai”, no qual todos os que quiserem podem se aproximar e retornar à casa de Deus.
A misericórdia é “a carteira de identidade” de Deus, afirma o Papa Francisco, no livro-entrevista “O nome de Deus é misericórdia”.
 Francisco apresenta ao mundo que a misericórdia é a identidade mais profunda de Deus. Um pai que está sempre de portas abertas para o filho, que não o interroga, não o julga, mas o acolhe. “Esta é a superabundância da misericórdia”, enfatiza. “Basta que eu volte, Ele não me pergunta onde estive” ...
O papa ainda afirmou em uma de suas mensagens: “Quanto desejo que  as nossas paróquias e as nossas comunidades, cheguem a ser ilhas de misericórdia no meio do mar da indiferença”. É um desejo explícito do santo padre levar a misericórdia de Deus para todos os povos.
“Ter um coração misericordioso não significa ter um coração débil. Quem deseja ser misericordioso necessita de um coração forte, firme, fechado ao tentador, mas aberto a Deus”.
O perdão é o fogo que queima todas as fichas pretas arquivadas no meu baú ao longo da minha trajetória. O perdão é o fogo que cauteriza as feridas do coração machucado, ferido por mais antigas que sejam.

Perdoar é se libertar do sentimento de mágoa. Perdoar não é ser condescendente. Precisamos experimentar quanto a misericórdia de Deus nos ajuda, nos recria, nos salva, para buscarmos um “coração misericordioso”. Sem misericórdia não é possível viver bem com nossos irmãos.
Perdoar não é fraqueza é fortaleza! Não é injustiça é misericórdia!
Olhando para o Coração misericordioso de Cristo, procure olhar no íntimo de você mesmo e interrogue-se: Tenho um coração grande, aberto, capaz de perdoar aos meus irmãos? Eu acredito que Deus me ama, me olha, me acolhe assim como sou, ou para você estas verdades são apenas “palavras”.
Que o Coração Misericordioso de Jesus, abençoe, ilumine e fortalece na fé a sua caminhada rumo a uma feliz eternidade...

Para a oração:
Ø    Colossenses 3, 12 - 21;

     Fundamentado em vários textos do Papa Francisco 
 Reelaborado por:
                                   Ir. Teresa Cristina Potrick




quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Ano que se vai


Ano que se vai...

  Mais um ano se foi O início de um novo ano nos oferece a oportunidade de olhar com alegria, discernimento, entendimento e coragem para o ano que passou e para o ano que está chegando. É um bom momento para pararmos para olhar para nós mesmos, para os outros e para Deus.
         Os passos a seguir são bastante úteis…

        
Olhar para o passado. - Olho para o ano que passou de maneira positiva e com gratidão. Agradeço pelas evidências da fé vencendo a dúvida, da esperança superando o desespero, da coragem em meio ao sofrimento e da crença na vida eterna vencendo a morte.

        Olhar para dentro de si
.  - Faço um balanço de mim mesmo, refletindo sobre minha vida em casa, no trabalho, na igreja, no mundo. Analiso meus relacionamentos com os outros e minha mordomia para com todas as coisas que Deus me deu. Analiso cada aspecto de minha vida a partir dos padrões de Deus e oro para crescer em fidelidade.

       Olho para Jesus.
 - À luz das tentações, dos problemas, dificuldades e tristezas que eu possa confrontar este ano, resolvo manter meus olhos firmemente voltados para Jesus. Ele me ajudará a enfrentar este ano como tem feito todos os anos que se passaram.

      Olho para o mundo.
-  Oro para que eu seja capaz de olhar para o mundo com os olhos de Jesus, para perceber as necessidades das pessoas à minha volta e para servi-las com amor e compaixão.

      Olho à frente.
- Porque Deus estará comigo e com você em cada passo do caminho, podemos olhar para cada novo dia com grande expectativa.
     Obrigado, Senhor, por este novo ano -
Alegramo-nos por estares conosco a cada um de seus dias.

               Um ótimo Ano Novo!   
(Desconheço o autor)

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Ficai despertos! Vigiai!


 “Ficai despertos!” “Vigiai”

Advento de novo? Um Advento a mais ou nova oportunidade? Sim, mais uma vez estamos começando o tempo litúrgico do Advento. O risco é vivê-lo como “mera repetição”, como um “tempo parecido” com o tempo anterior.
O Advento é um tempo de preparação, de alegria e de esperança na vinda do Senhor. Somos convidados a preparar-nos interiormente, através da oração mais profunda e atenta, numa abertura de coração que nos incentiva a deixar caminhos tortuosos e a procurar aqueles que nos levam à compreensão, ao amor, à fraternidade e à paz. Assim aguardamos, com mais interioridade, a vinda do nosso Deus que é amor e chega até nós, feito menino, num coração de criança.
Na realidade, cada Advento, por mais parecido que seja ao anterior, é totalmente diferente; ele é original e único, porque as esperanças são novas, os projetos são novos, a vida se renova sempre, o seguimento de Jesus Cristo se aprofunda       sempre mais...A chave do relato do Evangelho de hoje está na atitude dos servos. Para provocar essa atitude, Jesus nos fala da chegada inesperada do dono da casa. Deus é Aquele que sempre está vindo. Ele é “o que vem”.
Se passamos a vida adormecidos, nada acontece. Isto é o que deveria nos dar medo: poder transcorrer nossa existência sem ativar as possibilidades de plenitude que nos foram dadas. Mas não basta ter os olhos abertos; é preciso ampliar a visão para além de nossos pequenos interesses e preocupações; precisamos também de mais luz.
Advento é tempo que nos convida a abrir os corações, escutar o Espírito e colocar-se a caminho, enquanto “a luz da vida” nos ilumina. Abrir os olhos à luz de Deus e escutar com atenção, a voz divina que cada dia ressoa em nosso interior.
O Advento é um tempo de alegria, esperança, vigilância e conversão. O Advento é marcado pela atitude de “espera vigilante”, para que possamos captar todos os sinais que Deus vai nos revelando...

Isaías:
- Na primeira semana vamos aderir à proposta de Isaías (profeta) :   Vigia, sentinela. Isaías nos diz:
 “Eu te estabeleci vigia”...Teu lugar é no alto da muralha:
     Para acordar aqueles que dormem.
     Para desvendar os sinais daquele que há muito espera nas portas da cidade”. (Is 62, 6).
  “Passai, passai pelas portas, preparai o caminho ao povo, abri, abri a estrada, retirai dela as pedras”!... (Is 62, 10)
Quais são as pedras a serem retiradas?
Todas aquelas pedras ligadas ao “Clubinho do PC, que me impedem de trilhar o caminho da vida, da luz, do bem, do Projeto de Deus.
 “Pecados Capitais”.  Pecado capital significa “pecados de cabeça”, “pecados de fonte”, isto é, onde se originam todos os outros. PC = Pecados capitais, são: Orgulho, inveja, ira, avareza, luxuria, gula, preguiça.
 Talvez um contato maior com o “Clubinho do PC”... possa me fazer enxergar as capas que carrego... Você já ouviu falar dele, de sua atuação em nós? Eu, você, nós fazemos parte integrante deste Clube e não podemos ignorar:
 Sinais: - Haverá sinais... (Lc 21, 25 ss). Podemos de propósito, ver os sinais, mas não enxergar... podemos ouvir, mas não escutar, certos apelos, seja por preguiça, seja por falta de atenção. Os sinais só são vistos por aqueles que sabem olhar e enxergar. Jesus convida a estar atento/a aos SINAIS DA PRESENÇA DE DEUS.
Para “conhecer”  a realidade e a verdade do Advento precisamos de olhos novos e de um coração novo. É necessário despertar aquela “sensibilidade” escondida e abafada pelo ativismo e pelo ritmo estressante de nossa vida.
 Poderíamos dizer que o Advento nos apresenta uma “espiritualidade do despertar”. Se estamos adormecidos ou anestesiados, sem nos encantar com a maravilha e o desafio de estarmos vivos, precisamos despertar. Despertar para a gratuidade da vida, para o chamado à convivência e comunhão, despertar para uma presença misericordiosa. Jesus vem despertar-nos e ativar nossa esperança.
É preciso saber olhar, abrir os olhos, ler a vida e despertar-nos para aquilo que acontece à nossa volta.
Viver é estar atentos à vida, a nós mesmos, aos demais. Viver é estar atentos às ocasiões únicas, às oportunidades que não voltam; viver é estar com os olhos abertos para contemplar, para perceber os sinais de Deus, é estar com os ouvidos atentos para escutar o que o Senhor tem a nos dizer que é preciso mudar, que não está conforme o Projeto do Pai.
Supliquemos ao Espírito Santo que nos ajude a perceber os sinais de Deus em nossa vida e à nossa volta, nos dê força para vencer todas as tentações, nosso comodismo e também nos conduza através do caminho de salvação.

  Reelaborado por: - Ir. Teresa Cristina Potrick, ISJ

terça-feira, 21 de agosto de 2018

A parábola dos talentos


A parábola dos talentos -
                                                                Lc 19,11-28
Por que tu não depositaste meu dinheiro no banco?
Esta parábola das moedas de prata é parecida com a dos talentos. Um patrão, antes de viajar, chamou dez empregados e entregou a cada um dez moedas de prata, pedindo-lhes que, na sua ausência, as fizessem render.
As moedas simbolizam os nossos dons e qualidades, que chamamos também de talentos: Saúde, estudo, inteligência, dons artísticos, aptidões profissionais, amor, boas maneiras, as virtudes cristãs, a beleza física...
A parábola foi uma resposta de Jesus aos discípulos que, pelo fato de estarem se aproximando de Jerusalém, pensavam que o Reino de Deus ia chegar logo. Portanto, o que Jesus quis dizer é que a chegada do Reino de Deus depende de nós mesmos, do uso que fizermos dos nossos dons.
Reino de Deus é a Vida Nova projetada por Jesus, que tem seu início aqui na terra e a plenitude no Céu. É uma vida na verdade, na justiça, na graça de Deus, no amor, na vida plena para todos sem que haja excluídos, e na paz. Aqui na terra, o Reino de Deus é aquele mundo e humanidade que Deus projetou. Isso não cai pronto do céu; nós é que temos de construí-lo, com os dons e recursos que temos.
A referência ao ódio que os concidadãos tinham do patrão e à vitória dele, sendo coroado rei, simbolizam a morte e ressurreição de Jesus. Nós também encontramos obstáculos e perseguições na construção do Reino de Deus, mas nós também venceremos.
“A todo aquele que já possui, será dado mais ainda; mas àquele que nada tem, será tirado até mesmo o que tem.” Sentido: no julgamento final de Deus, aquele que foi fiel no pouco, nos pequenos serviços da vida terrena, receberá uma grande recompensa, como o empregado que fez as dez moedas renderem dez vezes mais; mas o que não teve essa fidelidade, e foi preguiçoso, será castigado severamente.
“Como foste fiel em coisas pequenas, recebe o governo de dez cidades.” O importante não é o tamanho do dom, mas o uso que fazemos dele. Quem desenvolve mais receberá mais prêmio.
A conclusão é que cada um de nós deve usar bem os dons que recebeu de Deus, sejam quais forem, grandes ou pequenos. Assim, seremos premiados por Deus. Mais que uma honra, nossos dons são uma responsabilidade para nós!
Havia, certa vez, um menino que era excepcional. O pai o amava muito e costumava sair com ele para passear na cidade.
Um dia, eles estavam passando perto de um campo de futebol, onde havia um grupo de crianças jogando. O garoto olhou o jogo com os olhos arregalados e disse ao pai ao pai que queria jogar. O pai transmitiu o pedido a um dos garotos que estavam no campo. Este olhou para os demais, como que buscando aprovação. O grupo não disse uma palavra. Então o garoto o aceitou e colocou no seu time. O jogo estava empatado por dois a dois.
De repente o time adversário sofreu um pênalti. Para batê-lo, o time resolveu chamar o garoto excepcional. Ao ver o caminhar desengonçado do menino, o goleiro se adiantou um pouco, na certeza de que a bola não chegaria até o gol. Entretanto, o menino chutou com toda a sua força e a bola, apesar de meio morta, passou por cima do goleiro e entrou. A alegria do seu time foi tão grande que o carregaram pelo campo.
Foi o dia mais feliz daquela criança excepcional, e também de seu pai. E o resultado foi sentido na escolinha de excepcionais que ele freqüentava.
Todos nós temos talentos, inclusive os deficientes. O que precisamos é de amor, apoio, confiança e de espaço para desenvolvê-los.
Maria Santíssima usou e usa muito bem os dons que recebeu de Deus, especialmente o de ser Mãe. Vamos pedir a ela que interceda junto de seu Filho por nós, a fim de que façamos render dez vezes mais as nossas dez moedas de prata.
Por que tu não depositaste meu dinheiro no banco?
Pe. Queiroz


domingo, 8 de julho de 2018

História do monge e o rabino



A história do Monge e o  Rabino

          Um mosteiro atravessava dificuldades. 
Ele antes fizera parte de uma grande ordem que, em consequência de perseguições reli­giosas nos séculos dezessete e dezoito, perdera todas as suas ramificações. Estava dizimado a ponto de só haver cinco mon­ges no mosteiro: o abade e quatro outros monges, todos eles passavam dos setenta anos de idade. Claramente esta era uma ordem nos seus estertores. Dentro da floresta em redor, havia uma pequena cabana que um rabino, de uma cidade próxima, usava ocasionalmente para retiros. Um dia ocorreu ao abade visitar a cabana para ver se o rabino poderia dar-lhe algum conselho para salvar o mosteiro.
         O rabino recebeu o abade e condoeu-se. "Sei como é isto", ele disse, "a espiritualidade desapareceu de todas as pessoas. Quase ninguém mais vai à sinagoga". Assim, o velho rabino e o velho abade choraram juntos, leram partes da Torah e conversaram calmamente sobre temas profundos.
        O tempo passou e chegou o momento em que o abade tinha de partir. Eles abraçaram-se. "Foi maravilhoso ter estado com o senhor", disse o abade, "mas eu falhei em meu propósito de vir aqui. O senhor não teria um pequeno conselho para sal­var o mosteiro?"
       "Não, desculpe-me", respondeu o rabino, "não tenho nenhum conselho para dar. A única coisa que posso dizer é que o Messias é um de vocês".

        Quando os demais monges ouviram as palavras do rabino, puseram-se a imaginar o possível significado que isto poderia ter. "O Messias é um de nós? Um de nós, aqui, no mosteiro? Será o abade? É claro - deve ser o abade, que tem sido nosso líder por tanto tempo. Por outro lado, pode ser que seja o Irmão Thomas, que certamente é um homem santo. Ou será que ele quis dizer ser o Irmão Elrod, que é tão diferente? No entanto, Elrod é muito sábio. Certamente, ele não quis dizer que era o Irmão Phillip - ele é muito passivo.
          No entanto ele, milagrosa­mente, está sempre presente quando se precisa dele. Por certo ele não quis dizer eu - será que ele quis dizer isto? Meu Deus, não eu! Eu não posso significar tanto para vocês, posso?"

        Conforme ponderavam sobre isso, os velhos monges começa­ram a tratar-se com um extraordinário respeito, na possibilidade de que um deles fosse o Messias. E pela remota possibilidade de que cada um deles fosse o Messias, passaram a tratar a si pró­prios com um extraordinário respeito.
         Como a floresta na qual eles estavam situados era muito bonita, as pessoas ocasionalmente vinham visitar o mosteiro, para um piquenique ou para passear ao longo das velhas trilhas, a maioria levava à capela destruída. Eles percebiam a aura de extraordinário respeito que circundava os cinco velhos monges, impregnando a atmosfera.
         Eles passaram a vir mais frequente­mente, trazendo seus amigos, e seus amigos trouxeram amigos. Alguns dos jovens que vieram visitar passaram a conversar com os monges. Após algum tempo, um perguntou se podia juntar-se a eles. Então outro, e outro. Em alguns poucos anos, o mosteiro tornou-se uma vívida ordem novamente, e - graças ao presente do rabino - uma vibrante e autêntica comunidade de luz e amor para todo o reino.
Autor desconhecido

domingo, 10 de junho de 2018

Sementes que crescem em nós


Sementes crescem em nós!

     Depois que nascemos não precisamos de muito tempo para perceber que viver é a experiência mais fascinante que experimentamos neste mundo. Aprendemos coisas que nos encantam, que abrem nossos olhos para a vida, nos fazem felizes.    Descobrimos que, às vezes, basta um pedacinho de bolo de chocolate ou apenas um abraço carinhoso para um sorriso aparecer.     Cada lição é aprendida. Não importa se caindo e ralando os joelhos ou levando uma bronca merecida. Tudo fará parte da história de nossa vida!

            É incrível como, pouco a pouco, vamos sendo despertados pela vida que vai nos formando e nos ensinando um jeito bonito de viver porque nascemos pra dar certo!

           Crescer envolve avançar em direção às boas atitudes. É como colocar sementes na terra para germinar. Exige cuidado na escolha das sementes, terra bem preparada, um olhar atento e uma coragem paciente para sustentar a espera desse desenvolvimento.

          A terra dos nossos dias pode receber boas sementes. À medida que desenvolvermos o que aprendemos, escutamos e acreditamos, encontramos algo que cresce, e ali não haverá mais uma semente, mas algo que desabrocha com duas folhas, depois com quatro, depois com mais folhas e provavelmente se tornará uma grande planta, conforme nossas esperanças.

         Sementes crescem em nós, silenciosamente, se permitirmos que sejam semeadas e possam ter o tempo necessário para germinar, crescer e florir. “Não impeçamos este nascimento! Há uma infinidade de sementes esperando pelo direito de nascer”. 
(Pe. Fábio de Melo).
         E aí já não somos mais os mesmos. Amadurecemos em nossas decisões tomadas com sabedoria e responsabilidade, ajustamos nossas atitudes na verdade e no amor e as inadequações da vida já não nos deixam prostrados por terra.

         Compreendemos que amar não significa aprisionar alguém, que cuidado é algo que faz bem ao coração, que defeitos todos temos, que dar uma nova chance é tão fraterno e humano, que agradecer os pequenos gestos de amor é muito elegante, que pegar uma criança no colo é encher-se de esperança, que ensinar uma criança a 
 no colo é encher-se de esperança, que ensinar uma criança a andar nos caminhos de Deus é uma atitude nobre.

 Vivamos como Jesus que passou por este mundo semeando palavras de vida.   
 Assim, aos poucos, compreenderemos que “plantar o próprio jardim, embelezar a alma, em vez de esperar que alguém nos traga flores” é o segredo daqueles que entenderam que podem ser jardineiros da própria vida.
         
 Ir. Deuceli Kwiatkowski